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"ICANN e a função dos ISPs no ecossistema da Internet": uma entrevista com Anthony Harris*

15 декабря 2014
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O evento foi realizado no dia 25 de novembro na República Dominicana e foi organizado com o apoio do regulador desse país, a INDOTEL. Mais de 40 pessoas participaram da atividade, cujo objetivo era promover a entrada e a participação dos provedores de serviços de Internet dominicanos no ISPCP da ICANN (grupo de Provedores de serviços de Internet e provedores de conectividade). Anthony Harris* do Comitê Executivo do grupo ISPC participou dessa importante iniciativa.

Queremos agradecer a Wanda Pérez (consultora da TIC, República Dominicana) por todo seu trabalho, que permitiu o sucesso desta atividade. A participação foi excelente e o público do encontro estava muito interessado nas atividades desenvolvidas na ICANN.

A seguir, temos uma entrevista com Anthony Harris*, que compartilha suas reflexões sobre a importância de participar do grupo ISPC da ICANN e a possibilidade de reproduzir essa experiência em outros países./p>

AD: O que é o ISPCP e o que ele faz?

AH: Na estrutura da ICANN, o conselho temático que formula as políticas relacionadas aos nomes de domínio da Internet se chama Generic Names Supporting Organization ou GNSO (Organização de Apoio a Nomes Genéricos). Esse Conselho é formado por vários grupos constituintes setoriais (chamados Constituencies em inglês). O setor de provedores de serviços de Internet (ISPs) participa da GNSO com o próprio grupo constituinte, chamado ISPCP.

O ISPCP, como representante do setor de provedores de serviços de Internet, participa da ICANN apresentando a visão desse setor na formulação de políticas desenvolvidas pela GNSO. Além disso, o grupo participa de várias discussões técnicas e macropolíticas realizadas dentro da ICANN, por exemplo:

  • O lançamento de novos domínios genéricos de primeiro nível (gTLDs) e o impacto que eles terão nas operações cotidianas dos ISPs de todo o mundo.

  • A questão do esgotamento de endereços IPv4 e a necessidade de promover a implementação urgente do IPv6 em todo o mundo.

  • A questão da governança da Internet, que atualmente está concentrada no processo de Transição da Administração das Funções da IANA, convocado pelo governo dos Estados Unidos.

O ISPCP é um setor crítico dentro da ICANN, pois os serviços de conectividade são essenciais para que a Internet possa funcionar em todo o mundo.

AD: Quais foram os temas abordados durante este evento?

AH: O que é o ISPCP e o que ele faz foi a introdução. Em seguida, abordamos os seguintes temas:

  • Histórico dos grupos constituintes na ICANN.

  • Resumo da evolução da região da América Latina e Caribe na ICANN

  • Como a ICANN foi fundada e suas realizações.

  • Apresentação dos membros do ISPCP.

  • Panorama detalhado dos novos gTLDs.

  • Oportunidades de negócio oferecidas pelos novos gTLDs.

  • Problemas técnicos ligados aos novos gTLDs.

  • O que são os Registros e Registradores e o que eles fazem

  • O que é preciso fazer com o IPv6.

  • Os pontos de intercâmbio de tráfego de Internet e sua importância estratégica..

AD: Por que os ISPs dominicanos deveriam se aproximar da ICANN?

AH: Os ISPs prestam um serviço local em seu território nacional, mas a Internet é uma rede global, e todas as mudanças relacionadas a seus recursos críticos (nomes de domínio, endereços IP e protocolos de rede) afetam inevitavelmente as operações locais. Não importa o tamanho do ISP, ao participar do grupo constituinte do ISPCP da ICANN, sem custos, ele poderá se manter informado e atualizado com todas as novidades relacionadas a esses recursos críticos. Além disso, poderá participar por teleconferência, presencialmente ou pela lista de e-mails de todas as atividades desenvolvidas pelo ISPCP para representar o setor.

AD: Por que seria útil reproduzir essa experiência em outros países da região?

AH: Vendo os bons resultados que tivemos em Santo Domingo, acho que essa iniciativa pode ser replicada em outros países da região para que o setor de ISPs de cada país saiba a importância de participar dos processos multissetoriais que se desenvolvem na ICANN em relação às tarefas dos ISPs. Caso contrário, eles só participam das reuniões e fóruns do LACNIC que tratam especificamente, e de forma técnica, dos endereços IP. Além disso, ao participar do ISPCP, eles ficam sabendo sobre as possibilidades de negócios relacionadas aos nomes de domínio, às atividades como registrador ou revendedor, etc. A participação do regulador nacional em apresentações deste tipo é positiva, pois também serve para que ele saiba mais sobre a ICANN e suas atividades.


*Anthony Harris participa da ICANN desde sua criação, em 1999. Ele é diretor executivo da Associação Argentina de Internet (CABASE), diretor executivo da Federação de Internet e Comércio Eletrônico da América Latina e Caribe (ECOM-LAC) e membro do Conselho de GKP Stichting (Haia). Anthony é chefe de projetos da eCOM LAC como solicitante do novo gTLD ".lat".

Na ICANN, Anthony é membro do comitê executivo do grupo OSPCP, membro do comitê executivo de partes interessadas comerciais e está participando da implementação do Plano Estratégico Regional [PDF, 1.62 MB]. Ele foi membro do Conselho da GNSO por vários anos, copresidente do primeiro Grupo de Trabalho de WHOIS, lançado em 2001, e atualmente participa de diversas iniciativas para a difusão da ICANN. Em 2005, ele organizou a reunião da ICANN em Mar del Plata (Argentina).

Authors

Alex Dans

Alex Dans

Communications Director, the Americas